Prevenção de quedas em idosos: 5 dicas essenciais

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O que vem à sua mente quando você pensa no risco de quedas envolvendo idosos? Fica com medo, preocupado ou se sente até mesmo inseguro de deixar o seu familiar morando sozinho? 

Seus sentimentos e preocupações são plenamente compreensíveis, já que os últimos dados do IBGE revelaram que 70% dos idosos sofrem quedas em casa e elas representam uma das principais causas de lesões entre os idosos – muitas vezes, resultando em consequências graves como fraturas e perda de independência. 

No entanto, há várias estratégias que podem ser implementadas para minimizar o risco de quedas e promover um ambiente seguro para os idosos.

1. Adaptações no ambiente doméstico para evitar quedas

A casa precisa ser segura, por isso, o ambiente doméstico precisa ser avaliado e adaptado para garantir a segurança dos idosos. 

A primeira coisa a ser feita é remover todos os obstáculos do meio do caminho ou que estejam atrapalhando a passagem e que possam causar tropeços, como tapetes soltos, fios elétricos e móveis mal posicionados.

Além disso, a iluminação precisa ser boa e bem planejada, especialmente em escadas, corredores e entradas. Pode ser uma boa ideia, instalar luzes noturnas nos banheiros e corredores para evitar quedas durante a noite.

Outra medida importante é a instalação de barras de apoio em banheiros, próximas ao vaso sanitário e dentro do boxe de chuveiro, além de corrimãos em ambos os lados das escadas.

Por último, é preciso cuidar com a acessibilidade, mantendo os armários e prateleiras sempre na altura do idoso para evitar que ele suba em escadas ou bancos para alcançar os objetos.

2. Uso de calçados apropriados para prevenção de quedas

O calçado é uma peça-chave para prevenir as quedas.

Usar calçados inadequados pode aumentar significativamente o risco de escorregões, tropeços e outros acidentes.

Por isso, escolher  os calçados corretos é fundamental para garantir a segurança, o conforto e a estabilidade dos idosos.

Uma das características mais importantes de um calçado seguro para idosos é o solado antiderrapante, porque as solas de borracha ou outros materiais que oferecem boa tração, podem ajudar a prevenir escorregões, especialmente em superfícies lisas ou molhadas. 

O calçado também precisa se ajustar perfeitamente aos pés do idoso, já que aqueles que são muito apertados podem causar desconforto, dor e problemas circulatórios, enquanto calçados frouxos demais podem levar a tropeços e quedas.

Por isso, o ajuste deve ser firme, mas confortável, sem apertar excessivamente. 

Por último, é importante evitar o salto alto, porque eles comprometem o equilíbrio e aumentam o risco de quedas. O ideal é sempre optar por sapatos baixos que oferecem um bom equilíbrio entre estabilidade e conforto.

3. Exercícios para fortalecer músculos e melhorar o equilíbrio

Praticar exercícios físicos é essencial para os idosos, já que eles são fundamentais para fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e prevenir quedas.

Apesar das vantagens, é recomendado que os idosos sejam avaliados por um médico antes de começar qualquer sequência de treino para garantir que eles estejam fisicamente capazes de fazer esses exercícios.

Para o fortalecimento muscular, é indicado que eles façam levantamento de pesos moderados, exercícios com faixas elásticas e atividades que utilizam o peso do próprio corpo para fortalecer os músculos das pernas e do core, essenciais para a estabilidade.

Além disso, exercícios como yoga, pilates e alongamento são ótimos para melhorar o equilíbrio, aliviar o estresse, controlar a respiração e melhorar a qualidade do sono.

Por último, fazer caminhadas curtas todas as manhãs é ótimo para fortalecer a força muscular, resistência e melhorar a coordenação e estabilidade.

4. Revisão de medicamentos para evitar efeitos colaterais

Todos os medicamentos causam efeitos colaterais, principalmente nos idosos.

Um estudo realizado pela Universidade de Buffalo (EUA), mostrou que a maioria dos remédios prescritos para pessoas acima dos 65 anos aumentam o risco de queda, sendo responsáveis por 94% das quedas em idosos em 2017.

Entre os medicamentos que mais contribuem para isso estão os antidepressivos, antipsicóticos e sedativos, porque eles podem causar sonolência, tontura e confusão mental, afetando o equilíbrio e a coordenação motora.

Além disso, muitos idosos usam vários tipos de medicamentos para tratar os diversos problemas de saúde, mas essa prática aumenta mais ainda a probabilidade de interações medicamentosas adversas, agravando os efeitos colaterais.

Por isso, a família precisa ficar atenta a essas reações adversas e incentivar o idoso a fazer consultas regulares para avaliar a necessidade de cada medicamento de tempos em tempos.

5. Uso de dispositivos de assistência para mobilidade segura

Os idosos que moram sozinhos precisam usar dispositivos de assistência, porque eles podem proporcionar maior estabilidade e confiança ao se movimentar, reduzindo assim, o risco de quedas. 

As bengalas e os andadores são ótimos para idosos que possuem a mobilidade reduzida, já que oferecem um suporte adicional ao caminhar, melhorando o equilíbrio e a estabilidade.

Em alguns casos, o uso de cadeiras de rodas, também pode ser uma excelente alternativa para os idosos que possuem dificuldades graves de mobilidade, permitindo que eles façam as suas atividades com independência. 

Por último, para idosos que possuem dificuldades de mobilidade, é importante investir em assentos elevados e cadeiras de banho, já que esses dispositivos podem facilitar a entrada e saída de cadeiras de roda, além de proporcionar maior segurança durante o banho.

O que fazer se, mesmo assim, ocorrer uma queda?

Apesar de todas as medidas preventivas e cuidados tomados, as quedas entre idosos ainda podem acontecer. Por isso, tanto o idoso quanto os familiares precisam estar preparados para essa situação.

A primeira coisa a fazer é manter a calma, já que agir de maneira tranquila ajuda a pensar com mais clareza, avaliar a gravidade da situação e tomar decisões mais assertivas.

Em seguida, é importante observar se há ferimentos ou lesões muito graves, se o idoso está consciente e se ele consegue se levantar sozinho. Se ele estiver gravemente ferido ou incapaz de se levantar, é preciso chamar uma ambulância imediatamente.

No entanto, sabemos que nem sempre os idosos estarão acompanhados, por isso, é importante que eles tenham recursos para pedir ajuda imediatamente, caso uma queda aconteça.

Botão de emergência para idosos

Estar sozinho em casa e sofrer uma queda é um pesadelo para o idoso, principalmente se ele estiver caído no chão e não conseguir se levantar para alcançar o telefone e pedir ajuda.

É nesse contexto que as soluções de teleassistência, principalmente os botões de emergência, são extremamente eficazes. Quando uma queda acontecer, o idoso precisa apenas apertar o botão para pedir ajuda.

No caso da TeleHelp, que tem uma central de atendimento própria, em até 60 segundos depois que o botão é pressionado, um profissional da empresa entra em contato com o idoso para avaliar a situação e ligar para os familiares responsáveis.

Além do botão de emergência para dentro de casa tradicional, é possível também escolher o modelo integrado com sensor de desmaio, que amplia a proteção e é extremamente útil para idosos com histórico de desmaio.

Nessa versão, não é necessário apertar o botão para pedir ajuda, já que o sensor presente no aparelho detecta uma queda abrupta e notifica a central de atendimento imediatamente.

Por último, a TeleHelp também pensou nos idosos mais ativos que gostam de praticar muitas atividades ao ar livre e desenvolveu o botão de emergência para usar fora de casa, que vem integrado com sensor de desmaio, GPS e viva-voz – ferramentas essenciais para garantir um atendimento rápido e eficaz.

Portanto, implementar essas estratégias pode ajudar a reduzir significativamente o risco de quedas e garantir um ambiente mais seguro para os idosos, promovendo sua independência e qualidade de vida.

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